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A prevenção e o cuidado é sempre importante.Conheça as doenças oftalmológicas mais populares abaixo
O astigmatismo ocorre quando a córnea é mais curva numa direção que na outra. Isto faz que a luz forme mais de um ponto de foco. O resultado é uma visão borrada e distorcida. Geralmente, o astigmatismo apresenta-se combinado com a miopia ou com a hipermetropia.
É uma doença das pálpebras caracterizada pela inflamação das margens palpebrais, provocando, na maioria das vezes, vermelhidão ocular, coceira e irritação das pálpebras nos dois olhos. Essas alterações podem levar a um quadro de olhos secos, gerando sintomas como sensação de areia e ardor.
A blefarite pode ser causada por acúmulo de gordura (seborréia), bactérias, reações alérgicas a maquiagem ou produtos de limpeza de lentes de contato. Algumas vezes apresenta-se associada a outros problemas dermatológicos.
Os sintomas são ardência, vermelhidão, lacrimejamento, sensação de corpo estranho, maior sensibilidade à luz.
O tratamento é a limpeza rotineira das pálpebras, uso de compressas mornas e pode ainda ser necessário uso de pomadas oftálmicas e/ou colírios com antibióticos e esteróides (para melhorar inflamação).
O Buraco macular consiste em um orifício nas camadas da retina localizado na região da região foveal (área central da visão). Ocorre com maior frequência em mulheres e acima de 50 anos. A principal causa é idiopática (decorrente do descolamento do vítreo posterior), mas também pode ocorrer devido a alta miopia, trauma ou outras doenças
SINAIS E SINTOMAS
Mancha escura na visão central (escotoma)
TRATAMENTO
Cirúrgico – Vitrectomia posterior (VVPP) e peeling da membrana limitante interna. Pode ser necessário o uso de gás intraocular no final da cirurgia para aumentar as chances de sucesso cirúrgico. O tratamento tem grande chance de sucesso anatômico com fechamento do buraco macular e com melhora da acuidade visual.
É um cisto causado pela inflamação de uma das glândulas que produzem material sebáceo, glândulas de Meibomius, localizadas nas pálpebras superior e inferior. Pode ser confundido com o hordéolo (terçol), que também aparece como uma tumefação na pálpebra.
O calázio é mais comum nas bordas palpebrais e pode causar uma inflamação aguda de toda a área, devido a infecção posterior por bactérias. O tratamento é feito com compressas mornas, uso de colírios conforme prescrição do oftalmologista ou cirurgia, se necessário, após diminuição da inflamação inicial.
É a opacificação da lente natural do olho, o cristalino. Em decorrência disso, a luz não é transmitida nitidamente para a retina surgindo sintomas como: dificuldade para dirigir, enxergar a noite, ler ou usar computador. A visão fica embaçada com perda do brilho das cores e ocorre frequentemente alteração no grau dos óculos. A principal causa da catarata é o envelhecimento do cristalino.
É uma doença que afeta cada vez mais pessoas no mundo inteiro, sendo mais comum após os 50 anos. Pode ocorrer também após trauma, em portadores de Diabetes, inflamações oculares, uso de corticóide, ser congênita, entre outros. O diagnóstico da catarata é feito pelo oftalmologista através de exames e a única maneira de solucionar o problema é a cirurgia.
É uma inflamação na córnea, e pode ser decorrente de diversas causas. Dentre elas: trauma local superficial, uso inadequado de lentes de contato, olho seco, reação alérgica, microorganismos diversos como bacterias, vírus, etc.
Os sinais e sintomas da ceratite são: lacrimejamento, dor ou ardência ocular, maior sensibilidade à luz, vermelhidão ocular, inchaço palpebral, diminuição da visão.
O médico indicará o tratamento correto de acordo com o tipo de ceratite.
É uma doença não inflamatória caracterizada por um afinamento e abaulamento progressivo e irregular da córnea (forma de cone) resultando na distorção das imagens.
Trata-se de doença progressiva, geralmente bilateral e assimétrica.
O ceratocone geralmente aparece na adolescência ou em adultos jovens e progride até 35 a 40 anos de idade. História familiar está presente de 6 a 8% dos casos.
Os pacientes em estágio inicial podem alcançar boa acuidade visual com uso de óculos. Quando a visão não melhora com óculos, as lentes de contato rígidas ou gelatinosas especiais costumam propiciar boa visão, pois simulam uma nova superfície corneana regular.
As causas para o surgimento do ceratocone são multifatoriais , envolvendo fatores genéticos e ambientais. O ato de coçar os olhos altera a composição das enzimas na córnea, o que reduz em ainda mais sua resistência.
É necessário acompanhamento periódico (mesmo em pacientes com boa visão), pois o ceratocone pode evoluir gradativamente. Para estabilizar a doença, existe um procedimento chamado Crosslinking.
Em caso de não adaptação a lentes ou baixa visão com óculos, pode ser necessário a realização de um procedimento cirúrgico como anel intra-corneano. O transplante de córnea é realizado somente em casos avancados, quando a progressão provoca cicatrizes corneanas ou quando a visão não é satisfatória com os tratamentos anteriores.
É a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras. Pode acontecer nos dois olhos, ter duração varíável e não costuma deixar sequelas.
Pode ser causada por reações alérgicas, por vírus e bactérias, sendo estes últimos contagiosos.
Os sintomas, em geral, são olhos vermelhos, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos, secreção, pálpebras inchadas e coceira.
Durante o período da conjuntivite é recomendado: evitar aglomerações, lavar rosto e as mãos com frequência, não coçar os olhos, não compartilhar toalhas, travesseiros ou cosméticos que fiquem em contato com olhos e não usar lentes de contato.
O primeiro passo é procurar um oftalmologista, pois o tratamento da conjuntivite é determinado pelo agente causador da doença. Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos. O tratamento da conjuntivite bacteriana inclui a indicação de colírios antibióticos, que devem ser prescritos por um médico, pois alguns colírios são altamente contra-indicados, porque podem provocar complicações ou agravar o quadro.
DMRI é uma doença ocular degenerativa, comum em pacientes acima de 60 anos. Ela atinge a mácula, que é responsável pela nossa visão central.
No Brasil atinge cerca de 10% da população acima de 65 anos de idade. Destes, 90% dos pacientes tem a forma seca ou atrófica da doença. Os demais apresentam a forma exsudativa responsável por uma baixa visual súbita e severa.
SINAIS E SINTOMAS
Embaçamento visual central, mancha preta ou distorção das imagens. A doença pode se manifestar na forma seca (drusas + atrofia geográfica) ou na forma úmida.
TRATAMENTO
A forma úmida da doença requer tratamento com injeção intraocular de Anti-angiogênicos para controle da doença.
PREVENÇÃO
Dermatocálase é o excesso de pele nas pálpebras superiores com ou sem prolapso de bolsas de gordura. Nas pálpebras inferiores, pode haver flacidez de pele associada a prolapso de bolsas de gordura. Podem ocorrer devido a fatores hereditários ou provocados pelo envelhecimento.
A cirurgia corretiva, Blefaroplastia, pode ser estética ou para restaurar o campo visual superior em casos avançados. A pele em excesso na pálpebra superior é removida por via transcutânea, sob anestesia local e os pontos geralmente são retirados após uma semana. Importante evitar exposição solar no pós operatório. Na pálpebra inferior, o excesso de gordura pode ser removido via transcutânea ou transconjuntival, neste último caso, sem necessidade de pontos.
A retina é uma estrutura que reveste a superfície interna do globo ocular. As células da retina (fotorreceptores) são responsáveis por converter a luz que enxergamos em impulsos elétricos, que, através do nervo óptico são enviados ao cérebro para formar as imagens.
O descolamento de retina ocorre quando essa fina estrutura se desprende da parte interna do olho o que faz com que as células deixem de receber nutrientes e de realizar sua função.
São fatores de risco importante, a alta miopia e a história de trauma ocular, porém, pode ocorrer espontaneamente decorrente do descolamento do vítreo posterior.
SINAIS E SINTOMAS
Perda de campo visual (sombra periférica), embaçamento visual súbito, moscas volantes e flashes de luz.
TRATAMENTO
O tratamento desta condição é essencialmente cirúrgico e deve ser realizada o quanto antes na tentativa de reduzir sequelas visuais.
PREVENÇÃO
Normalmente, as pálpebras superior e inferior fecham-se integralmente, protegendo os olhos de agressões e evitando a evaporação das lágrimas. Se as pálpebras se dobram para dentro (entrópio), os cílios tocam a córnea provocando ulcerações ou cicatrizações. Se as pálpebras se dobram para fora (ectrópio), são incapazes de se fechar corretamente, com exposição da córnea e alteração no filme lacrimal. Estes processos ocorrem mais frequentemente com a idade ou por lesões ou cicatrizes nas pálpebras. O tratamento, na maioria dos casos, é cirúrgico, sob anestesia local e sedação.
Corresponde à perda de paralelismo entre os olhos (alteração nos músculos que controlam os movimentos dos olhos). Existem três formas de estrabismo: convergente (desvio dos olhos para dentro), divergente (desvio para fora) e verticais (um olho fica mais alto ou mais baixo).
O estrabismo pode ser corrigido com óculos (nos estrabismos acomodativos) ou cirurgia. Desvios latentes ou intermitentes podem ser auxiliados por exercícios ortópticos. No caso de crianças, quanto antes instituído o tratamento, melhores e mais rápidos são os resultados.
A cirurgia é realizada quando o desvio não é corrigido com óculos. Em crianças utiliza-se anestesia geral, enquanto em adultos pode ser utilizada a anestesia local (colírios ou infiltração).
É uma neuropatia óptica progressiva, multifatorial, com alterações características do disco óptico e campo visual. A elevação da pressão intraocular é o fator de risco mais importante e, atualmente, o único que está suscetível a tratamento. Entretanto existem pacientes que apresentam neuropatia óptica glaucomatosa mesmo com a pressão intraocular dentro dos limites normais.
Quando não tratado, o glaucoma pode levar ao dano permanente do nervo óptico, causando perda progressiva do campo visual e cegueira.
O glaucoma pode ser de ângulo aberto (maioria), ângulo fechado, congênito ou secundário (decorrente de doenças como catarata, diabetes, uveítes ou uso de corticóides).
Por ser uma doença que pode não apresentar sintomas nas fases iniciais, um oftalmologista deve ser consultado pelas pessoas com maior risco de desenvolver a doença (acima de 40 anos, negros, asiáticos, portadores de diabetes, miopia). A perda visual causada pelo glaucoma é irreversível, mas pode ser prevenida ou atrasada pelo tratamento.
O tratamento tem como objetivo a redução da pressão ocular e pode ser medicamentoso, a laser ou cirúrgico. Os colírios são a primeira opção de tratamento, sendo a adesão ao tratamento uma etapa fundamental. Caso os níveis de pressão não atinjam valores adequados, o paciente pode ser submetido à um procedimento a laser (trabeculoplastia) ou à um procedimento cirúrgico (trabeculectomia ou implante de tubo – Válvulas de drenagem)
Na hipermetropia, a córnea é muito plana ou o olho é muito curto. A luz focaliza-se hipoteticamente atrás da retina. A pessoa pode ter problemas à distância e, às vezes, para ver muito perto.
Muitas vezes a hipermetropia só é detectada com a idade, pois enquanto a pessoa é jovem o olho consegue compensar a hipermetropia contraindo o cristalino, a lente natural do olho.
As lágrimas são continuamente produzidas e, após lubrificar e proteger o globo ocular, são escoadas pelas vias lacrimais para dentro do nariz. O lacrimejamento pode ocorrer por excesso de produção de lágrimas ou insuficiência de drenagem. Quando as lágrimas não escoam para o nariz por obstrução das vias lacrimais ou porque as pálpebras não conseguem “bombear” as lágrimas para as vias lacrimais, pode ser necessário o tratamento cirúrgico.
A membrana epirretiniana é tecido fino que se forma na mácula e que pode levar ao pregueamento e distorção desta região (responsável pela nossa visão central).
SINAIS E SINTOMAS
Baixa visual e visão distorcida
TRATAMENTO
Cirúrgico – Vitrectomia Posterior (VVPP) com peeling da membrana limitante interna
Na miopia, a córnea é muito curva ou o olho é muito longo em relação à córnea, fazendo a luz focalizar-se antes da retina. As pessoas míopes vêem as coisas próximas, mas a visão a distância é desfocada.
A miopia é, geralmente, hereditária e afeta em torne de 25% da população adulta. Na maioria dos casos, a miopia se desenvolve entre os 8 e 12 anos de idade e progride com o crescimento.Geralmente,se estabiliza a partir dos 18 anos.
Pequenas manchas ou nuvens que se deslocam em seu campo de visão. Estas recebem o nome técnico floaters, também conhecidos como “moscas-volantes”. São aglomerados de células ou material dentro do vítreo, um gel transparente que preenche o nosso olho que projetam uma sombra na retina.
As moscas volantes acontecem devido ao processo natural do envelhecimento do olho, a sinérese vítrea, onde esse gel começa contrair e se liquefazer, formando conglomerados. Durante esse processo, vítreo se afasta da retina, causando um descolamento posterior do vítreo. Esta é uma causa comum de moscas-volantes.
Sinais e Sintomas
Geralmente são percebidos quando olhamos para uma superfície lisa, como uma parede em branco ou céu azul.Podem ter diferentes formatos como mosquitos, círculos, linhas, nuvens ou teias de aranhas.
Quais fatores de risco?
Tratamento
Na grande maioria dos casos nenhum tratamento é necessário. Com o passar do tempo elas tendem a diminuir. Um especialista de retina deve ser consultado a fim de verificar se há alguma complicação associada as moscas volantes como roturas retinianas. Nestes casos o tratamento a laser deve ser realizado.
A oclusão venosa retiniana ocorre quando o fluxo de sangue da veia central da retina ou de um ramo dela está bloqueado ou parcialmente bloqueado. Tem como principais fatores de risco hipertensão arterial, diabetes e glaucoma, e pode levar a edema macular, isquemia retiniana e glaucoma secundário.
Cirurgia em casos avançados (hemorragias vítreas , membranas epirretinianas ou descolamento de retina tracional)
É uma condição que surge normalmente em indivíduos após os 40 anos de idade decorre de uma perda de acomodação do cristalino provocando uma dificuldade para a visão de perto.
É uma alteração na conjuntiva que faz com que uma membrana cresça em direção à córnea, podendo atingir a pupila.
A exposição aos raios solares é um fator de risco importante.
Os principais sintomas da doença são: irritação, ardor, vermelhidão e sensação de corpo estranho nos olhos.
O tratamento pode ser paliativo com uso de colírios ou cirúrgico. Em alguns casos, mesmo com a cirurgia, o pterígio pode voltar, sendo a recidiva menos frequente com a técnica de transplante da conjuntiva (membrana que recobre os olhos).
A cirurgia consiste na remoção do pterígio, confecção do transplante da conjuntiva a partir da conjuntiva do próprio paciente e fixação do mesmo à esclera. É comum a vermelhidão e sensação de corpo estranho nas primeiras semanas após o procedimento.
Diabetes Mellitus é uma doença crônica que pode levar a várias complicações sistêmicas com o acometimento de órgãos alvos. O olho, em especial a retina, pode ser acometido pela doença também, sendo a principal causa de cegueira no mundo em pacientes entre 20 – 64 anos.
A doença pode se manifestar na retina nas seguintes formas.
Edema macular: tratamento pode ser feito com injeções intra-vítreas (Anti VEGF ou corticóides) ou laser.
Neovascularização vítreorretiniana: tratamento pode ser feito com laser, injeções intravítreas de Anti-VEGF ou cirurgia em casos mais avançados.
SINAIS E SINTOMAS
Embaçamento visual ou assintomático.
Cuidado: pode permanecer assintomática até fases tardias da doença
TRATAMENTO
Injeções intraoculares de Anti-VEGF (anti-angiogênicos) ou corticosteroides
Laser
Cirurgia em casos avançados
PREVENÇÃO
A doença é mais grave e mais precoce naqueles que tem a doença clínica mal controlada, portanto é importante o acompanhamento clínico com seu endocrinologista.
Se você é diabético, agende sua consulta oftalmológica e mantenha um acompanhamento, pelo menos anual com seu médico para prevenir baixa visual relacionado à doença.
Se tiver diagnóstico recente de DM tipo 2, sua consulta com mapeamento de retina deverá ser realizada imediatamente.
Durante a gravidez o acompanhamento é essencial também, visto que pode acelerar a doença neste período.
Consiste no crescimento dos cílios voltados para dentro, em direção ao globo ocular. Pode ser congênito ou adquirido. Os sinais mais comuns são vermelhidão e sensação de areia nos olhos. Dentre os tratamentos mais comuns, destacamos: epilação simples (retirada dos cílios com pinças), apresenta recorrência em poucas semanas; ablação a laser ou radiofrequência, indicada quando apenas poucos cílios necessitam de tratamento e cirurgia, que consiste na ressecção ou excisão lamelar anterior indicada em casos resistentes a outros tratamentos e realizada sob anestesia local.
É uma ferida aberta na superfície da córnea, que pode atingir somente a camada mais externa da córnea, o epitélio, mas também pode ter maior penetração, chegando a perfurar a córnea.
É um quadro grave e deve ser tratado imediatamente, pois a complicação de uma úlcera pode levar à cegueira ou perda do olho.
Pode ter origem infecciosa (vírus, bactérias, fungos, protozoários).
A opção de tratamento depende do tamanho, gravidade e causa da doença. Caso não melhore com uso de colírios, pode ser necessária a realização de transplante de cornea.
Após a cura da úlcera, pode permanecer uma cicatriz e ser necessário intervenção cirúrgica.
Ao falar de doenças ocupacionais, talvez, a primeira delas que venha à mente seja a LER. Causada pelo exercício prolongado e repetitivo de determinado movimento, ela reduz gradativa e significativamente a capacidade do indivíduo para o trabalho, podendo levar à aposentadoria por invalidez.
Na classificação das doenças ocupacionais, ela está inserida no grupo das chamadas doenças do trabalho, pois, embora se relacione diretamente com a função desenvolvida pelo colaborador, não é ínsita à determinada profissão, mas pode ser desenvolvida por qualquer pessoa, em qualquer ramo, mesmo que não seja empregado.
Em razão de sua lenta progressão, muitas vezes, ela passa despercebida, só sendo notada quando em estágio avançado. Para prevenir-se, o ideal é fazer pausas para descanso durante a atividade e praticar a chamada ginástica laboral.
Causada pela inalação de agentes tóxicos que causam alergia, a asma se caracteriza pela obstrução das vias respiratórias do trabalhador por poeiras de substâncias como algodão, borracha, linho, madeira, etc. É a doença respiratória mais comum relacionada ao trabalho.
A sua prevenção depende, em grande medida, da utilização de adequados equipamentos de proteção individual. A eficácia do tratamento, quando a patologia já está instalada, depende do afastamento do trabalhador dos agentes causadores da obstrução de suas vias áreas.
É uma doença do trabalho, que se caracteriza por alterações na pele e na mucosa do trabalhador, em razão da sua exposição a determinados agentes nocivos durante o desempenho de suas atividades laborais, como a graxa ou óleo mecânico, por exemplo. O termo engloba os seguintes males: dermatite de contato, ulcerações, infecções e cânceres.
A sua prevenção depende da utilização contínua de EPI — Equipamento de Proteção Individual —, e o tratamento reclama o afastamento do trabalhador de suas funções habituais e do contato com os agentes nocivos.
Caracterizada pela perda da sensibilidade auditiva em razão da intensa e prolongada exposição a ruídos. É uma doença do trabalho, pois, embora possa se relacionar diretamente com o exercício da atividade profissional, não é típica de uma função específica, mas pode ser desencadeada por qualquer pessoa submetida às mesmas condições, independentemente de sua ocupação laboral.
Como a maioria das doenças ocupacionais, pode ser eficazmente evitada se utilizados equipamentos de proteção individual, como protetores auriculares. É comum entre os operários da construção civil e trabalhadores de salão de beleza, expostos diariamente a ruídos exaustivos. Se em estágio avançado, a surdez pode se tornar irreversível.
Doença do trabalho, incidente em trabalhadores das carvoarias, submetidos à inalação contínua de agentes causadores de lesões pulmonares. Embora seja comum nesse segmento profissional, ela não é exclusiva dessa categoria de trabalhadores, podendo ocorrer em qualquer pessoa moradora de grandes centros urbanos. O tratamento exige o afastamento do trabalhador do agente patógeno.
Inserido, muitas vezes, na mesma categoria das LER, os DORT são caracterizados pela contínua postura inadequada, causando dor crônica que, se não tratada, tem a tendência de se agravar ao longo do tempo, causando a invalidez do trabalhador.
O DORT, diferentemente da LER (que pode ocorrer em qualquer atividade, mesmo não relacionada ao trabalho), só pode ocorrer no ambiente de trabalho, sendo caracterizado pelas condições inadequadas em que a função laboral é realizada.
Para combatê-lo, uma excelente dica é a prática de atividade física, promovendo o fortalecimento dos músculos e o cuidado com a postura. Assim, as chances de sofrer desse mal tornam-se muito menores, e os riscos podem ser eficazmente controlados.
Como vimos, além de atender à legislação sobre medicina e segurança do trabalho, cuidar da saúde dos colaboradores é uma conduta que traz ganhos para ambos os sujeitos da relação trabalhista: tanto empregados quanto empregadores. Para os colaboradores, a sua integridade física e psíquica reflete no seu bem-estar e na sua capacidade para o trabalho, o que, além de beneficiá-lo, também trará ganhos para a empresa. Sentir-se bem-disposto vai influir na produtividade do profissional e combater o absenteísmo no trabalho.
Por isso, além de ser medida humanitária, o zelo pelas ideais condições em que o trabalho é desenvolvido também é uma estratégia para as empresas que pretendem elevar seus resultados comerciais e reduzir custos.
A incidência de doenças ocupacionais, além de elevar a carga tributária da organização, ainda promove gastos com franquias de plano de saúde, indenizações e com o pagamento de salários e demais consectários, mesmo nos períodos de afastamento do trabalhador.
Dessa forma, a empresa deve estar sempre atenta à qualidade do ambiente de trabalho, quer seja para evitar a ocorrência das doenças ocupacionais ou para otimizar a produtividade do seu corpo funcional e os resultados da própria organização.
Definitivamente, os problemas na coluna estão entre os maiores e mais frequentes problemas ortopédicos que enfrentamos atualmente. As causas para isso são multifatoriais, mas, especialmente nos dias de hoje, envolvem hábitos posturais inadequados, uso de calçados de má qualidade e lesões por cargas muito pesadas, por exemplo.
Entretanto, precisamos lembrar que existem desvios vertebrais que podem ser congênitos e potencialmente graves, entre os quais podemos citar a escoliose, a cifose e a lordose. Por outro lado, eles são achados clínicos fáceis de serem feitos desde a infância por um médico ou ainda por um professor durante as aulas de Educação Física no colégio.
A artrose também é um dos principais problemas ortopédicos que atingem o ser humano e tem forte correlação com a idade, sendo a doença reumática mais recorrente entre indivíduos com faixa etária superior aos 50 anos. Trata-se de um quadro crônico e multifatorial, que pode levar a uma incapacidade funcional progressiva e grave.
Além de predisposição genética, entre os fatores de risco para o seu desenvolvimento podemos citar a existência de fraturas prévias e microtraumas de repetição, que são muito comuns em pessoas obesas ou em atletas que realizam atividades de impacto, sobretudo sem um calçado adequado. O sucesso do tratamento depende, em especial, do diagnóstico precoce.
O pé chato, que tecnicamente é chamado de pé plano valgo, é um problema ortopédico bastante comum, predominantemente em crianças. Trata-se de uma deformidade oriunda do achatamento de um ou mais arcos do pé. Todo mundo tem quando nasce, mas o arqueamento da região vai ocorrendo conforme o crescimento.
No entanto, quando isso não ocorre, alguns sintomas podem ir surgindo, como fraqueza nos tornozelos, que acabam se movendo para dentro na caminhada. O uso de palmilhas ortopédicas é altamente recomendável, até mesmo para que haja a possibilidade de realização adequada de atividades rotineiras e esportivas.
Não dá para falar dos principais problemas ortopédicos sem falar da famosa e temida tendinite, não é mesmo? Esse é um quadro que pode ser muito doloroso e que tem muita importância, pois é bastante comum em diversos perfis de pessoas e pode atingir indivíduos assíduos em atividades físicas, mesmo em faixas etárias mais baixas.
Trata-se de uma inflamação nos tendões que ligam os músculos aos ossos. A incidência é variável nas áreas do corpo, com predominância em joelhos, ombros, cotovelos, tornozelos, quadril e punhos, por exemplo. Os sintomas variam de acordo com a região, contudo os mais comuns são dor, vermelhidão e limitação na movimentação.
A bursite é outro quadro muito comum nos consultórios ortopédicos de todo o planeta e, para compreendê-la, você deve saber o que são as bursas. Essas pequenas bolsas estão presentes em todas as grandes articulações do corpo humano, contêm líquido sinovial e têm como função amenizar o impacto entre as estruturas do local.
O problema é que elas podem inflamar, e isso ocorre com frequência, especialmente em indivíduos que realizam muitos movimentos repetitivos no dia a dia. Isso pode causar dor, dificuldades na movimentação e fraqueza muscular. Dependendo do caso, é possível tomar remédios, fazer fisioterapia ou ainda realizar intervenções cirúrgicas.
Os ligamentos são estruturas muito importantes que, como o próprio nome já diz, ligam um osso ao outro adjacente, conferindo mais estabilidade e força para aquela articulação. Por isso mesmo, quando eles sofrem estiramento ou ruptura, isso pode trazer dificuldades para a execução de tarefas diárias e até impedir a prática desportiva.
Entre os mais comuns está o famoso LCA (ligamento cruzado anterior), que fica no joelho e pode partir durante uma entorse ou um trauma. Para pessoas mais novas, costuma ser recomendada a cirurgia, mas, para os menos ativos, alguns especialistas optam pelo tratamento conservador com o uso concomitante de uma joelheira ortopédica.
Lombalgia é o nome técnico dado para a tão comum dor lombar, que acomete um percentual elevado de pessoas nos tempos atuais. Trata-se de um incômodo de intensidade variável, com o seu epicentro na parte inferior da coluna vertebral. Essa é uma região muito sobrecarregada, em especial por quem trabalha muitas horas sentado.
Outra causa relevante para esse problema ortopédico é a má postura, principalmente em pessoas sedentárias ou com sobrepeso. Vale lembrar também que o quadro pode ser decorrente de traumas e da execução errada de exercícios. Usualmente, o tratamento tende a ser medicamentoso, sobretudo em casos leves e moderados.
A fascite plantar é uma das causas mais comum de dor no pé entre pessoas de todas as idades. Entretanto, há uma incidência maior do problema em faixas etárias mais avançadas, que acabam tendo maior propensão a apresentar seu compartimento fascial inflamado, o que causa um incômodo que pode ser intenso e limitante.
A fáscia tem a função de prover suporte, proteção e forma a uma área do corpo, recobrindo os músculos em uma relação íntima e direta. Ela pode inflamar sem causa aparente ou pelo excesso de uso da musculatura, com sintomas mais fortes pela manhã, tais como sensação dolorosa, rigidez, edema e queimação.
A osteoporose pode ser entendida como uma fragilidade adquirida nos ossos que ocorre a partir de uma perda acelerada de massa óssea — a qual normalmente acontece a partir do passar dos anos com o envelhecimento do organismo. O quadro gera uma diminuição na absorção de minerais e de cálcio, que são componentes essenciais para o esqueleto.
Embora indivíduos de ambos os sexos sejam afetados, há uma incidência maior em mulheres, especialmente na fase pós-menopausa. Isso aumenta o risco de fraturas graves, sobretudo em quadril, costelas e colo do fêmur. O diagnóstico precoce é muito importante para a prevenção, e o tratamento envolve mudança no estilo de vida e medicações específicas.
Por fim, não dá para falar dos principais quadros ortopédicos sem citar as tão comuns fraturas, afinal, é quase impossível não conhecer alguém que já passou por esse problema ou que você próprio não tenha experimentado a quebra de um osso. Isso é algo comum e atinge todas as idades e ambos os sexos.
Uma fratura nada mais é do que uma lesão que rompe ou trinca o tecido ósseo. No geral, as fraturas podem ser fechadas ou abertas, lembrando que essas últimas são potencialmente mais graves, até pelo risco de infecção. A imobilização adequada costuma resolver o problema, mas, dependendo do caso, a intervenção cirúrgica pode ser necessária.
A osteoporose (OP) é uma doença osteometabólica sistêmica. Ela ocorre por um desequilíbrio entre a formação e a reabsorção óssea, que desenrola em uma perda de massa mineral óssea e leva à osteoporose. Sua principal característica é a fratura de ossos ocasionada por pequenas quedas ou episódios de queda mais graves. Está frequentemente associada à menopausa, ao envelhecimento, fatores genéticos, dietas pobres em cálcio, tabagismo, consumo exagerado de álcool e uso excessivo de medicamentos como corticoides, anticoagulantes e anticonvulsivantes. No mundo, 1 a cada 3 mulheres com mais de 50 anos sofrem com fraturas osteoporóticas. Nos homens a incidência é menor, apenas 1 em cada 5 homens sofrem da doença.
Os principais tipos de osteoporose são:
O diagnóstico é feito por meio de exame de densitometria óssea (DXA). A osteoporose pode ser prevenida por meio de exercícios físicos, hábitos de alimentação saudável, redução no consumo de álcool e o abandono do tabagismo.
Entre as formas de tratamento mais difundidas estão a suplementação de cálcio e vitamina D, uso de bisfosfonatos, raloxifeno, teriparatida e por terapia de reposição hormonal.
A artrite reumatoide (AR) é uma doença crônica inflamatória, autoimune, caracterizada pela inflamação das articulações. Ela afeta outros órgãos como pulmões, vasos, nervos periféricos e olhos. Essa inflamação, quando persistente, pode levar à destruição das juntas, o que ocasiona deformidades e limitações para o trabalho e para as atividades cotidianas. No mundo todo a AR atinge cerca de 1% da população, podendo ocorrer em crianças, adultos e idosos, esses, mais afetados do que os pequenos. Seu aparecimento decorre de diversos fatores, como predisposição genética, exposição a fatores ambientais e infecções virais e bacterianas.
Os sintomas da AR podem ser facilmente confundidos com os de outras doenças, por isso é importante que o médico responsável pelo caso investigue com cautela os sintomas do paciente. Eles podem aparecer de forma abrupta e simultanea. São eles:
O diagnóstico da AR é feito de forma clínica, feito com base no histórico do paciente e no exame físico feito pelo médico. Exames complementares de sangue ou de imagem podem ajudar no diagnóstico, como radiografias, ultrassonografia ou ressonância magnética das articulações, além de exame de fator reumatoide, o anticorpo anti-peptídeos citrulinados cíclicos (anti-CCP).
Uma vez diagnosticada a doença, o paciente deve fazer o acompanhamento contínuo com o médico reumatologista. Alguns medicamentos ajudam a controlar a doença, em especial aqueles que regulam a autoimunidade exagerada, diminuindo a inflamação e suas consequências para as juntas e outros órgãos, como medicamentos anti-reumáticos modificadores e controladores. Quanto antes o tratamento for iniciado, melhor.
As espondiloartrites (EpA) são um grupo de doenças compostas pela anquilosante (EA), a artrite psoriásica (APs), as artropatias enteropáticas (AE), a artrite reativa (ARe), as espondiloartrites indiferenciadas (EI) e as espondiloartrites juvenis (EJ). Em comum, elas impactam a êntese, estão relacionadas a fatores genéticos, afetam as articulações sacroilíacas, bem como possuem manifestações extra-articulares (MEA).
As principais características das espondiloartrites são:
O tratamento das espondiloartrites envolvem o uso de anti-inflamatórios não-hormonais como o AINH, glicocorticosteroides, sulfassalazina, metotrexato. Em alguns casos, há ainda necessidade do uso de bloqueadores do TNF-α e bloqueador da IL-17A.
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), chamada popularmente de lúpus, é uma doença inflamatória crônica autoimune. Há 2 tipos principais: o lúpus cutâneo, em que o paciente apresenta manchas avermelhadas ou eritematosas na pele (principalmente após exposição prolongada ao sol) e o lúpus sistêmico, em que um ou mais órgãos internos são comprometidos. A doença ocorre em diferentes grupos etários, raça e sexo, porém, com maior incidência entre as mulheres e jovens adultos. Embora não existam dados concretos sobre a doença no Brasil, há uma estimativa do Ministério da Saúde que coloca o lúpus em um patamar de doença relativamente comum: 1 em cada 1.700 mulheres podem ter a doença.
O lúpus apresenta sintomas diversos. Por se tratar de uma doença autoimune, sintomas podem surgir em diversos órgãos de forma lenta e progressiva, ao longo de meses, ou mais rapidamente, em apenas algumas semanas. Os sintomas variam com fases de atividade e de remissão. São eles:
O diagnóstico do lúpus é feito por meio do relato de sintomas ao médico pelo paciente. Exames de sangue e de urina também podem auxiliar na detecção. Esses exames são úteis não só para o diagnóstico da doença, mas também são muito importantes para definir se há atividade do LES no momento. Embora não exista um exame que seja exclusivo para identificar o lúpus, um exame chamado FAN (fator ou anticorpo antinuclear) permite o diagnóstico de forma mais precisa.
O tratamento do lúpus depende do tipo de sintomas apresentados e deve ser feito de forma individualizada. O paciente pode necessitar de um, dois ou mais medicamentos em uma fase ativa da doença e menos drogas em outras fases, como a não ativas ou de remissão. Os medicamentos mais comuns são aqueles para modulação do sistema imunológico, que incluem corticoides, antimaláricos e os imunossupressores, em especial a azatioprina, ciclofosfamida e micofenolato de mofetil. Os sintomas mais leves podem ser tratados com analgésicos, anti-inflamatórios O uso da cloroquina (ou hidroxicloroquina) está indicado tanto para as formas mais leves quanto nas mais graves e deve ser mantido mesmo que a doença esteja sob controle pois auxiliam no controle da doença.
A fibromialgia (FM) é uma síndrome caracterizada por dores que irradiam por todo o corpo, principalmente na musculatura do paciente. A dor, geralmente intensa, causa fadiga, sono não reparador, alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais. Por vezes, é confundida com transtornos psiquiátricos e vista com certo descrédito pelas pessoas em torno do paciente, o que agrava o seu quadro. A síndrome é mais comum em mulheres jovens ou de meia-idade, mas pode afetar qualquer indivíduo. No Brasil, pelo menos 2,5% da população sofre de fibromialgia.
Os principais sintomas associados à fibromialgia são:
A fibromialgia é uma síndrome difícil de ser detectada em exames laboratoriais e diagnósticos como radiografia ou exame de sangue. O médico faz a detecção pelos sintomas relatados pelo paciente e por um exame de contato físico, que identifica os pontos dolorosos. Ela pode ser facilmente confundida com a tendinite, principalmente diante do relato de dores nos ombros, coluna cervical e joelhos.
Não há tratamento definitivo para a fibromialgia. O médico, em geral, pode recomendar mudanças no estilo de vida e medicamentos para controlar a intensidade da dor. Exercícios físicos, por exemplo, são recomendados para aliviar os sintomas, com bons resultados.
Essa condição é caracterizada por fibroses, que são endurecimentos da pele e de órgãos internos. De causa desconhecida, ela apresenta maior incidência entre as mulheres a partir dos 40 anos.
Para o seu tratamento, são utilizados geralmente medicamentos e fototerapia. Aqui, também a fisioterapia exerce papel-chave, a fim de manter a mobilidade das articulações atingidas. Há casos bem específicos nos quais o transplante de medula óssea pode ser recomendado pelo médico.
Também conhecida como artrite reumatoide juvenil, esse é um problema inflamatório crônico que atinge as articulações e outros órgãos – como a pele, os olhos e o coração. Entre as manifestações características dessa condição estão a artrite e suas indesejadas dores, além da elevação da temperatura de uma ou mais articulações. Entretanto, é importante saber que nas crianças a dor costuma ser bastante branda, esse incômodo geralmente inicia mais tardiamente.
Seu tratamento costuma incluir educação do paciente e de seus familiares sobre a patologia e o controle da inflamação e da dor por meio da prescrição de medicamentos. Ainda, a fisioterapia também é essencial para lidar com o problema. Por seu potencial em mexer com a autoestima do jovem, o atendimento psicológico também pode ser um recurso importante ao longo do tratamento.
Caracterizada pela dor na região lombar inferior. Esse é um problema reumático bastante comum – de fato, no ano de 2017, foi a patologia que mais afastou trabalhadores brasileiros de seus postos, conforme a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT).
Seu tratamento visa ajudar a aliviar a dor. Para isso, diversos medicamentos podem ser prescritos, além da reabilitação, que inclui práticas de alongamento e fortalecimento muscular.
Problema inflamatório ocasionado pelo acúmulo de ácido úrico, atinge principalmente as articulações de homens entre 40 e 50 anos e pessoas com sobrepeso, obesidade ou sedentarismo. Inflamação, dor e inchaço – sobretudo nos tornozelos, nos joelhos e no dedão – estão entre os seus sintomas típicos.
Essa condição não apresenta ainda cura definitiva. Portanto, o tratamento objetiva ajudar o paciente a lidar com a dor e a inflamação. Medicamentos e mudanças de comportamento, como elevar a ingestão de líquidos, fazem parte das indicações.
Também conhecida como artrose ou doença articular degenerativa, é bastante frequente e leva muitos pacientes à clínica de reumatologia, sobretudo a partir dos 60 anos de idade. Ela caracteriza-se pelo desgaste da cartilagem articular e por alterações ósseas – popularmente chamadas de “bicos de papagaio”. Dor, inchaço e rigidez nas articulações fazem parte de seus sintomas usuais.
O tratamento da condição envolve a prática de exercícios físicos, realização de fisioterapia, administração de medicamentos para diminuir a dor e otimizar a função articular em geral e, em alguns casos, intervenção cirúrgica.
Doença autoimune que se caracteriza pela secura ocular e na boca e por sinais de inflamação glandular. Fadiga e artrites também podem compor o quadro.
Essa é outra condição sem cura definitiva e seu tratamento irá variar conforme os sintomas manifestados e sua intensidade. Recursos medicamentosos diversos podem ser utilizados para aliviar os incômodos gerados pela doença.
A psoríase atinge até 3% da população. E, entre seus portadores, de 10 a 42% apresentam um quadro de artrite associado – dando origem à artrite psoriásica. Entre os sintomas dessa condição, estão dor contínua, inchaço, rigidez nos tendões e lesões nas unhas.
Seu tratamento inclui medicamentos para ajudar a controlar os sintomas, realização de exercícios físicos de modo regular e fisioterapia. A intervenção cirúrgica pode ser recomendada para determinados casos mais severos.
Caracterizadas pela inflamação de vasos sanguíneos, tem a febre, cansaço, perda de apetite e artralgias como os sintomas apresentados por quem sofre com o problema. Porém outros poderão ser evidenciados conforme o órgão acometido.
O tratamento inclui, quando possível, neutralizar a causa que levou ao problema – por exemplo, se foi o uso de determinado medicamento, o médico responsável poderá recomendar a interrupção de uso.
Condição caracterizada pela inflamação dos tendões. De modo geral, desenvolve-se em decorrência do uso exagerado ou repetitivo dessas estruturas, ou, ainda, em razão da presença de doenças degenerativas ou inflamatórias. As principais regiões acometidas pela doença são cotovelos, calcanhares, ombros e punhos.
Além do tratamento medicamentoso, fisioterapia, prática de alongamento e relaxamento da área atingida são também ações importantes.
Condição caracterizada pela inflamação da bursa – uma espécie de bolsa que atua como um amortecedor dos ossos e músculos. Ela atinge comumente ombros, quadril, joelhos, pés e cotovelos. Questões como o uso repetitivo das articulações e mesmo o envelhecimento natural podem estimular a manifestação do problema.
Uso de medicamentos, fisioterapia, aspiração do líquido acumulado na bursa e até mesmo cirurgia podem ser ações recomendadas pela clínica de reumatologia.
A Febre Reumática é uma doença inflamatória que pode comprometer as articulações, o coração, o cérebro e a pele de crianças de 5 a 15 anos.
A Febre Reumática é uma reação a uma infecção de garganta por uma bactéria conhecida como estreptococo. Essa infecção de garganta é caracterizada clinicamente por febre, dor de garganta, caroços no pescoço (gânglios aumentados) e vermelhidão intensa, pontos vermelhos ou placas de pus na garganta. A criança, geralmente maior de 3 anos de idade, poderá apresentar a infecção de garganta como qualquer outra criança e, geralmente, uma a duas semanas depois começa a apresentar as queixas da Febre Reumática.
A Síndrome Anti-fosfolípide ou Síndrome do Anticorpo Anti-Fosfolípide (SAAF) constitui um distúrbio auto-imune na coagulação do sangue que causa trombose (coagulação anormal) em artérias e veias, além de complicações na gravidez (abortos repetitivos, pressão alta e prematuridade do bebê). Esta síndrome ocorre devido à produção de anticorpos contra proteínas do próprio organismo (chamados de anticorpos anti-fosfolipídes) que são dosados no sangue através de exames laboratoriais.
As Miopatias Inflamatórias são um grupo de desordens que têm um achado clínico comum de injúria muscular imune-mediada. Representam o maior grupo de miopatias potencialmente tratáveis ??em crianças e adultos. Representam um grupo de doenças que são mais bem classificadas, com base nas características clinico-patológicas com distintas características, em quatro subtipos: dermatomiosite, polimiosite, miosite necrosante autoimune e miosite por corpúsculos de inclusão. Há um quinto subtipo, denominada de miosite por sobreposição com outras doenças reumáticas. A identificação do subtipo correto e a distinção destas condições de outras doenças que têm características que mimetizam estas condições é fundamental porque cada subtipo tem um prognóstico e resposta às terapias diferentes.
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